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Batalha

Estala polémica entre câmara, PSD Batalha e coordenador por causa do centro de saúde

A autarquia adianta, em comunicado, que o PSD “adotou uma posição populista e de total aproveitamento político”

O Município da Batalha afirma que “foi surpreendido por um comentário colocado nas redes sociais”, da autoria do coordenador da USF Condestável, em que afirma que “foi solicitado à câmara uma telefonista, um segurança e um quiosque eletrónico e foi negado pelo município”.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, dia 22, o Município da Batalha adianta que “assim que foi possível, efetuou-se um contato com o referido responsável que reconheceu nunca ter falado com o atual presidente da sobre aquelas pretensões”.

A autarquia adianta que o PSD da Batalha, “sem questionar sobre a alegada veracidade do comentário e do seu conteúdo, adotou uma posição populista e de total aproveitamento político, acusando a câmara municipal de não investir na saúde e de não satisfazer o que, pretensamente, havido sido solicitado”.

“Perante estas graves acusações constata-se que o PSD até o domínio da saúde utiliza para confundir os munícipes na tentativa torpe e sem pudor de enganar os batalhenses”.

O presidente da Câmara da Batalha, Raul Castro, esclarece ainda que “está, como sempre esteve, disponível para em conjunto com a coordenação da Unidade de Saúde Familiar Condestável, encontrar as melhores soluções para mitigar a falta de profissionais e as lacunas que se registam”.

“Ao contrário do que disse o coordenador da USF Condestável”, a Câmara da Batalha “esteve sempre disponível para reunir tendo existido várias reuniões ao longo do ano sem que nenhuma destas situações tivesse sido abordada”.

Esta questão surgiu depois de, na última assembleia municipal, ter sido aprovada, por unanimidade, uma recomendação apresentada pelo “Movimento Independente Batalha é de Todos” em que se defende “a urgência na criação de condições dignas para os utentes que aguardam ao frio e à chuva no exterior do Centro de Saúde da Batalha antes do início de funcionamento e da abertura de portas deste equipamento”.

A mesma recomendação “apontava para a dificuldade em estabelecer contacto telefónico para os centros de Saúde da Batalha e para os polos de Reguengo do Fetal e São Mamede, o que implica deslocações constantes, desnecessárias e dispendiosas por parte dos utentes”.

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