Arranca amanhã, dia 31, a campanha “Viajar sem pressa”, dinamizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) com o objetivo de alertar para os riscos associados à condução em excesso de velocidade.
Segundo nota de impressa enviada às redações, a condução em excesso de velocidade “é uma das principais causas dos acidentes nas estradas e é responsável por mais de 60% das infrações registadas”.
Num atropelamento, explicam aquelas autoridades, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos. “Se um veículo circular a 30 km/h, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%. Aumentando a velocidade para 50 km/h, a probabilidade passa a ser de 80%”.
A campanha “Viajar sem pressa” decorre até 6 de fevereiro e integra ações de sensibilização em todo o território continental, assim como nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Durante os próximos dias, serão realizadas operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com “especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário”, de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização de 2023.
Em simultâneo, irão ocorrer ações de sensibilização, um pouco por todo o país, de forma a contribuir para a “diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores, no que respeita à condução em excesso de velocidade”.
O comunicado salienta ainda que “a velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais” e que “numa viagem de 20 km, aumentar a velocidade de 50 para 60 km/hora permite ganhar apenas quatro minutos”.