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Sociedade

Câmara de Leiria removeu 26 veículos abandonados na via pública em 2022

Na quarta-feira, entrou em vigor o Regulamento Municipal de Remoção e Depósito de Veículos em situação de estacionamento indevido ou abusivo.

Joaquim Dâmaso

Vinte e seis veículos abandonados na via pública no concelho de Leiria foram removidos em 2022, o dobro das viaturas retiradas no ano anterior, revelou hoje à agência Lusa a Câmara Municipal.

Segundo informação da autarquia, as denúncias para este tipo de situação partem, “maioritariamente, dos cidadãos, podendo também ser enviadas pela PSP [Polícia de Segurança Pública]”.

A Câmara esclareceu que os veículos são encaminhados para a Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, adiantando que “a remoção, que terá de ser acompanhada pela PSP, é assegurada através do apoio do reboque da PSP”.

Na quarta-feira, entrou em vigor o Regulamento Municipal de Remoção e Depósito de Veículos em situação de estacionamento indevido ou abusivo.

O vereador Carlos Palheira, que tem, entre outros, os pelouros da gestão e requalificação do espaço público e do trânsito, salientou que a importância deste regulamento é grande.

“Há um conjunto de veículos, cada vez mais crescendo, de abandono em via pública e, portanto, é preciso criar condições, regulamentares naturalmente, para que este processo se trate de forma mais célere, para apoiar não só a remoção, mas também o trabalho na própria Polícia”, declarou Carlos Palheira.

O autarca referiu que o regulamento também visa sensibilizar as pessoas no sentido de que “deixando um carro na via não resolve o problema”, notando que “vai agravar a situação para o próprio infrator”.

“É para disciplinar todos estes comportamentos”, declarou o vereador, reiterando, igualmente, a importância do documento no âmbito do combate à poluição, dada a possibilidade de os líquidos das viaturas drenarem para as vias, além de aumentar os lugares de estacionamento disponíveis.

Carlos Palheira adiantou que além dos veículos retirados da via pública nos últimos dois anos, “muitos mais” há para remover, cujos processos estão em tramitação.

Sobre o crescimento do número de veículos abandonados, o vereador atribui a diversos fatores, como os proprietários não terem possibilidade de fazer a recuperação do veículo ou terem abandonado o país.

De acordo com o vereador, antes da existência do regulamento, a Câmara remetia para a PSP, mas era um processo “muito mais complexo”, pois não havia definição de prazos.

“Isto teve de ser tudo disciplinado, para que o processo seja mais eficiente e muito mais rápido”, acrescentou.

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