O Sporting voltou hoje a conseguir a dobradinha no Nacional de clubes de atletismo em pista coberta, reconquistando o título masculino, um ano depois, e o feminino, pela 13.ª vez consecutiva. A Juventude Vidigalense ficou fora do pódio do nacional de clubes.
A prova decorreu, este fim de semana, na Expocentro, em Pombal, e, em masculinos, o Sporting somou 97 pontos, mais meio ponto do que o Benfica. A Juventude Vidigalense foi 6.ª classificada, com 46 pontos. A formação de Leiria tinha ficado em 5.º lugar em 2022.
Após a igualdade (45-45) na primeira jornada, no sábado, os reforços Andrii Protsenko e Roman Kokoshko foram fulcrais para o triunfo leonino, arrebatando a pontuação máxima (oito) no salto em altura e no lançamento do peso, respetivamente, tal como Nuno Pereira, nos 3.000 metros.
O Benfica somou quatro vitórias esperadas, no triplo salto, pelo campeão olímpico e do mundo Pedro Pichardo, que, na inauguração da temporada, conseguiu 17,12 metros na primeira tentativa, nos 60 metros barreiras, pelo cubano Rober Iribarne, na estafeta 4×400 e nos 800 metros, por José Carlos Pinto.
A diferença tangencial ficou a dever-se ao terceiro lugar de Gerson Baldé no salto em altura, com 2,05 metros, a 12 centímetros de Protsenko.
No feminino, o 28.º título nacional do Sporting foi possível graças às previsíveis vitórias de Patrícia Mamona, no triplo salto, Marta Onofre, no salto com vara, e Olímpia Barbosa, nos 60 metros barreiras, triunfando ainda nos 800 metros por Patrícia Silva e na estafeta 4×400 metros.
Nas contas finais, o Sporting somou 93 pontos nas 13 provas femininas, deixando o Benfica a 2,5.
Os madeirenses do ACD Jardim da Serra, depois dos segundos lugares no feminino em 2021 e 2022, anos em que o Benfica não compareceu nesta competição, assumiram o último lugar do pódio nos dois setores.
Já as leirienses da Juventude Vidigalense terminaram na 5.ª posição da geral, um lugar abaixo do registado na última época (4.º lugar), tal como aconteceu com os masculinos.