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Região de Leiria capta 1.200 euros por habitante em fundos comunitários

1º Fórum Autárquico da Região de Leiria debateu “Instrumentos territoriais no Portugal 2030 e a oportunidade dos fundos europeus” e “A economia regional e os desafios da descentralização”

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIM Região de Leiria) é aquela que capta mais fundos comunitários no Centro do país, com um valor per capita de 1.200 euros, revelaram esta quinta-feira, dia 9, oradores do 1º Fórum Autárquico da Região de Leiria.

O vogal executivo da comissão diretiva do Centro 2020, Luís Filipe, afirmou que “a Região de Leiria é de longe aquela que capta mais fundos, com 1.200 euros por habitante, um valor total muito significativo de 200 milhões de euros dos sistemas de incentivos” às empresas [acrescendo cerca de 150 milhões a outras entidades].

“Não tem paralelo no Centro e, por isso, falar de fundos é falar de Leiria e da sua dinâmica empresarial”, adiantou Luís Filipe durante o encontro, na Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria, lembrando que a Região de Leiria investiu na “área da educação, incluindo o combate ao insucesso escolar, 53% dos valores atribuídos no âmbito Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e do Portugal 2020”.

O vice-presidente CIM Região de Leiria, Jorge Vala, destacou que, “segundo dados de dezembro no Centro 2020, a região regista o melhor desempenho na execução de fundos europeus, seja ao nível dos investimentos municipais, seja dos intermunicipais, com taxas superiores a 74%, o que configura um valor de 6% acima da média geral”.

“Mas, sobretudo, é a região do país que mais se destaca na aprovação de incentivos às empresas, e isto é relevante porque diz bem da dinâmica do nosso tecido empresarial”, adiantou o vice-presidente CIM Região de Leiria, entidade que organizou o fórum, em parceria com o Politécnico de Leiria e o apoio do semanário REGIÃO DE LEIRIA.

Segundo o autarca, a CIM da Região de Leiria, “a par dos agentes económicos, sociais e científicos, apresenta para o próximo ciclo de investimentos no quadro do Portugal 2030 uma enorme ambição e o desejo de realizar projetos inovadores em áreas estratégicas como os domínios da eficiência energética, as alterações climáticas, a circularidade e ainda a importância de dinamizar o processo de reindustrialização e competitividade das nossas empresas”.

O presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei) considerou que “é preciso decidir e agir sobre que plano ferroviário queremos para o país, onde vamos construir o novo aeroporto, como articular os diversos meios de transporte e os centros logísticos, como vamos garantir as ligações Portugal-Europa, seja de cidadãos, seja de mercadorias”.

“Cada uma destas decisões só será verdadeiramente eficaz se pensarmos a mobilidade como um todo, eixos ferroviários, rodoviários e marítimos, e também o país como um todo”, explicou António Poças, destacando que, “neste momento, estamos já a sofrer os efeitos negativos de decisões não tomadas. As empresas da Região de Leiria, fortemente exportadoras, podiam ver a sua competitividade internacional aumentar se todas estas questões de mobilidade estivessem resolvidas”.

A descentralização e os fundos comunitários (Portugal 20220, Portugal 2030 e o PRR) foram os temas centrais do 1º Fórum Autárquico da Região de Leiria, que debateu os “Instrumentos territoriais no Portugal 2030 e a oportunidade dos fundos europeus” e “A economia regional e os desafios da descentralização”.

A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, o ex-ministro da Indústria e da Energia, Mira Amaral, e a vice-presidente da Câmara de Leiria, Anabela Graça, encontram-se entre os oradores que defenderam a importância dos fundos comunitários e da descentralização para o desenvolvimento do país.

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