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Sociedade

Trabalhadores saem hoje à rua em Leiria para reclamar melhores salários e pensões

O Conselho Nacional da CGTP-IN decidiu convocar um Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, para esta quinta-feira.

A CGTP – Confederação Geral dos Trabalhadores Portuguesa realiza hoje um dia nacional de protesto, com greves e manifestações em vários pontos do país, pelo aumento dos salários e das pensões, contra a subida do custo de vida e para reivindicar emprego com direitos.

A manifestação em Leiria está convocado para as 15h30, junto ao ex-Banco de Portugal (atual Banco das Artes Galeria). Estão ainda previstos protestos em Lisboa, Porto, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Guarda, Setúbal, Santarém, Portalegre, Viseu, Vila Real e Funchal.

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, afirmou na terça-feira que a adesão ao dia nacional de protesto tem crescido diariamente e avisou que este não é o fim da viagem na luta dos trabalhadores.

“O dia 9 de fevereiro vai ser um dia de grande luta no nosso país que vem na continuidade da luta que vem sendo desenvolvida, não é o fim da viagem. Vamos ter de continuar a lutar”, afirmou Isabel Camarinha numa conferência de imprensa na sede da CGTP em Lisboa.

Isabel Camarinha referiu-se ainda ao clima de “intensificação muito grande da luta” que se tem vindo a verificar, evolução que atribui à “degradação das condições de vida e de trabalho” e que levou a central sindical a avançar para este dia nacional de luta e protesto.

“Desde que [este dia nacional de luta] foi convocado pela GCTP todos os dias cresce o número de trabalhadores que aderem e exigem respostas aos seus problemas”, precisou a dirigente sindical, assinalando que os trabalhadores, pensionistas e população em geral necessitam de respostas perante a degradação das condições de vida, com a CGTP a exigir um aumento salarial de 10% com um mínimo de 100 euros mensais, a subida do salário mínimo nacional para os 850 euros, bem como o “controlo de preços” e a taxação dos “lucros brutais” de empresas de setores como a energia, financeiro ou distribuição.

A jornada que terá lugar esta quinta-feira contempla a realização de greves, paralisações, plenários e concentrações à porta de empresas e serviços públicos e também com aquilo a que a CGTP chama das “praças da indignação”.

Estas praças, referiu, são espaços que permitem que em cada distrito possa haver “convergência de todas estas ações de luta” e onde “podem estar todos os que sentem necessidade de uma resposta aos seus problemas”.

Este dia de luta abrange público e privado, estando previstas greves em vários serviços públicos e em vários setores da economia, como serviços ou indústria, apontou a dirigente sindical.

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