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Cultura

Dez exposições são inauguradas no distrito de Leiria este fim de semana

Entre Leiria, Caldas da Rainha, Ferrel, Marinha Grande, Peniche e Vieira de Leiria há muita arte para ver a partir desta sexta-feira e sábado, 3 e 4 de março.

Paulo Cruz expõe no Posto de Turismo de Leiria a partir de sábado, 4 de março

Há uma dezena de exposição com abertura marcada para os próximos dias no distrito de Leiria.

Já amanhã, sexta-feira, Thierry Ferreira leva à galeria da livraria Arquivo, em Leiria, fotografia, escultura e vídeo. Em “Pernas para andar”, o artista plástico explora um contexto diferente daquele em que habitualmente se move – a escultura -, apresentando o resultado de um divertido e carregado significado exercício que cruza pernas com vários elementos e objetos. A inauguração é às 18h30 e a exposição fica patente até 31 de março.

Antes, às 18 horas, no Project Room do Banco das Artes Galeria, também em Leiria, António Bolota revela “Hipotenusas”, a intervenção preparada para aquele espaço criativo de Leiria. “É com recurso à geometria que António Bolota vê e toca o espaço, tornando-o lugar pelo combate da ortogonalidade. O lugar resulta da elevação e da soma das oponentes e, neste sentido, é como lado oposto que se configura desenho, encontro e construção geométrica triangular de vida, de arte e de fazer: de seguir vivendo…”, explica a curadora, Rita Gaspar Vieira.

No sábado, a primeira exposição a abrir é a de Paulo Cruz. Até dia 20, fica patente no Posto de Turismo de Leiria “Experimentar, refazer ou questionar”, composta por desenhos e pintura do artista leiriense. A inauguração é às 15 horas.

Meia hora depois, às 15h30, na galeria 1 do Espaço Turismo das Caldas da Rainha (no topo da Praça da Fruta), há para descobrir “Tudo é novo”, de Cynthia Back. Aqui o destaque são xilogravuras de reduções e destaques, que podem ser apreciadas até dia 25 de março.

À mesma hora, também no sul do distrito, no Museu de Renda de Bilros de Peniche abre “Coração Rosa de Mar”, que fica patente até 30 de abril. A pintura de Antero Anastácio (artista de Peniche que está representado em várias coleções, inclusive no Vaticano) destaca-se pela explosão de cor.

Depois, no Teatro José Lúcio da Silva, às 17 horas é revelada a nova edição de “10 Artistas Emissores – 10 Artistas Recetores”, que surge no contexto do Ciclo de Música Exploratória Portuguesa da Fade In: para cada concerto, a associação de Leiria convidou um artista que, a partir da experiência sentida na primeira pessoa nesse momento específico, criou uma obra de arte com linguagem própria e suportes distintos. Participam Hirondino Pedro (que esteve no concerto de Carlos Zíngaro), Carla Sousa (Ece Canli), Ana Sobreira (Gabriel Ferrandini), Fernando Ribeiro (Luís Pestana), João Ferreira (Adolfo Luxúria Canibal & Marta Abreu), Carlos Vitorino (Maria da Rocha), Victor Torpedo (Bezbog), Mariana, A Miserável (David Maranha Ensemble), Bruno Dias (Knok Knok) e Manuel João Vieira (Bernardo Devlin). A exposição pode ser visitada até 25 de março, todos os dias, entre as 18 e as 22 horas.

“O mesmo olhar, duas expressões” é o título da mostra de pintura de António Pedro que pode ser vista na Galeria Jorge Martins, no Sport Operário Marinhense, na Marinha Grande. A abertura é igualmente no sábado, a partir das 17 horas, e fica visitável até 3 de abril.

Novamente por Leiria, na avenida Nossa Senhora de Fátima, a Paperview inaugura “Wordinary”, de Marta Almeida. A inauguração é às 18 horas de sábado e é a oportunidade para descobrir este trabalho em que a caligrafia é o veículo para uma expressão gráfica mais complexa.

“A cor do tempo”, coletiva de arte contemporânea que junta trabalhos de 18 artistas na Galeria Tony Vitorino, no Cine-Teatro Actor Álvaro, em Vieira de Leiria, abre também no sábado dia 4, às 19 horas. Até 8 de abril, com curadoria de Aquilino Ferreira, será possível apreciar trabalhos de Armanda Alves, Belinha Silva, Carl Godinho, Cristina Melo, Christina Francisco, David Fernandes, Gilberto Gaspar, Irene Felizardo, José da Costa, Joana Araújo, Ju Pinto Bandeira, Lu Mourelle, Manuel Luís Galvão, Rui Fernandes, Sidney Cerqueira, Sophie Ballet Ballet e Teresa Vicente. Também a leiriense São Pacheco participa na exposição, revelando pela primeira por cá trabalhos em tela, impulsionados pela presença no Art Camp Malta.

Por fim, igualmente às 19 horas, em Ferrel, Peniche, Joaquim Livramento mostra esculturas em ferro na associação Rabeca. “Movimento Som” reúne trabalhos de mestre serralheiro que chegou a trabalhar na fachada principal do Palácio de Versailles, em França, entre outras obras públicas. Depois de uma vida a trabalhar com ferro em vários países, esta é a primeira exposição de Joaquim Livramento desde que regressou e se aposentou em Portugal.

Para lá do fim de semana, há também uma inauguração agendada para terça-feira, dia 7 de março: “Em relevo” exibe cerâmica de autor de Rute Dias, no Posto de Turismo de Porto de Mós, até 31 de maio.

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