O perfil de saúde do país mudou nas últimas décadas. A saúde dos portugueses melhorou ou piorou no plano das doenças cardiovasculares?
Melhorou. Não temos nenhuma dúvida sobre isso até porque os números são inequívocos. Nos últimos 20 anos, consistentemente, a mortalidade por doenças do aparelho circulatório reduziu. Quando comecei a trabalhar, nos hospitais da Universidade de Coimbra, em 82/83, a mortalidade por enfarte agudo do miocárdio (EAM) era acima de 15%. Neste momento, no nosso hospital [de Leiria] morrem 5% dos doentes. Os doentes estavam internados três semanas, hoje damos alta ao terceiro dia.
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