Foi-se a Capital Europeia da Cultura (CEC) mas ficaram as sementes. Em Leiria e no território dos 26 municípios associados, elas germinam, aqui e ali. Esta sexta-feira, 17 de março, brota mais uma em Alcanena, num espetáculo de dança que liga a companhia a Corpo, de Leiria, dois ceramistas de Porto de Mós, e um cineasta de Figueiró dos Vinhos.
Um dos conceitos de Leiria para a CEC fez, precisamente, soar campainhas na cabeça de Marina Oliveira. Numa apresentação da candidatura, a professora de dança ouviu falar no maciço cársico. “Achei que podia ser interessante juntar um mundo aparentemente antagónico – o de uma pedra gigante que, aparentemente, não tem qualquer tipo de movimento – e a dança”.
“Maciço” que nos une dança-se com uma tonelada de barro
A ideia de chão comum semeada pela candidatura a Capital Europeia da Cultura chega a palco em Alcanena, num espetáculo de força e fragilidade da companhia Corpo, de Leiria.