Quatro F16M e 81 militares da Força Aérea, a operar na Base Área nº5, em Monte Real, vão integrar a Força Nacional Destacada, entre 1 de abril e 31 de julho, na missão Baltic Air Policing 2023, da NATO.
A Força vai estar na Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, rendendo a Polónia, país que atualmente está em missão.
Na última terça-feira, os militares que vão partir dentro de alguns dias receberam o estandarte nacional, que irá acompanhar a missão, numa cerimónia que decorreu na Base Aérea N.º 5, em Monte Real, presidida pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general João Cartaxo Alves.
Desde 2007 que a Força Aérea Portuguesa participa em missões do Baltic Air Policing, no âmbito das Assurance Measures da NATO. Muitas destas missões contam com a participação da Base Aérea n.º 5 e compreendem o policiamento do espaço aéreo dos países bálticos através da identificação e interceção de aeronaves que não cumpram com as regras internacionais da aviação ou que sejam um potencial risco para o tráfego aéreo e para a segurança coletiva.
Além da Força Aérea, também a Marinha portuguesa vai ter elementos destacados na Lituânia.
Na quarta-feira, dia 22, a Força de Fuzileiros Lituânia (FFZ LTU) partiu do Aeródromo de Trânsito N.º 1, em Figo Maduro. Na despedida esteve presente o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, para desejar “votos de boa missão aos militares da Marinha”, indicou um comunicado divulgado pela Marinha.
A missão, que tem uma duração de três meses, será composta por uma força modular constituída por 146 militares, gerada e aprontada pelo Corpo de Fuzileiros, composta na sua maioria por militares da Força de Fuzileiros Nº1, reforçada com elementos dos Mergulhadores e de Operações Especiais, cuja Special Operation Maritime Task Unit (SOMTU) foi gerada pelo Destacamento de Ações Especiais.
A participação da Força de Fuzileiros na Lituânia acontece desde 2018 e enquadra-se, tal como a da Força Aérea, no âmbito das Assurance Measures da NATO para fomentar a coesão da Aliança Atlântica, sustentar elevados níveis de prontidão e para dissuadir ameaças diretas ou indiretas contra os países membros da NATO.