Depois de quase três meses sem orçamento municipal aprovado para este ano de 2023, a Câmara da Marinha Grande viu ontem viabilizado a segunda versão do orçamento.
Em reunião da Assembleia Municipal, que decorreu na noite desta sexta-feira, dia 10, o executivo liderado pelo +MpM conseguiu ver aprovado o orçamento, graças às abstenções da CDU e do PS. Apesar de o PS partilhar pelouros com o +MpM no executivo municipal, em dezembro os deputados socialistas votaram contra o orçamento então proposto.
O chumbo foi agora ultrapassado, com os deputados municipais a assegurarem a aprovação do documento que já tinha sido viabilizado no início da semana, em reunião de Câmara, também neste caso com a abstenção dos vereadores da CDU e do PS.
O Orçamento para 2023, que tem o valor de 32, 5 milhões de euros, conta com a incorporação do saldo de gerência de 2022, no valor de 14, 7 milhões.
Em comunicado divulgado este sábado, o presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, salienta que “a aprovação do Orçamento permite que continuemos a concentrar a nossa ação”, acrescentando que “as principais linhas orientadoras para 2023 são os investimentos em áreas que consideramos prioritárias, como habitação social, saneamento, pavimentações, projetos candidatados, elaboração de projetos que possam ser submetidos a candidaturas a verbas comunitárias, apoio ao movimento associativo e incremento da educação e atividade cultural”.
As principais áreas de investimento são a habitação social (Camarnal Novo, Moita e manutenção); o saneamento (Trutas – fases 3 e 4, Pilado e Moita); pavimentações em todo o concelho e novos projetos de candidaturas (Creche da Ivima, Residência de estudantes Albergaria Nobre, Armazéns da Arte Xávega, Bio resíduos, Ciclovia/troço 3, Auditório António Campos), avança nota municipal.