De Jeff Buckley a Rufus Wainwright, muitos cantam “Hallelujah”. Mas a música mais conhecida de Leonard Cohen tem uma história longa. Desde a produção, que demorou sete anos, à tentativa de silenciamento, por exemplo. E é essa história que é contada no documentário “Hallellujah: Leonard Cohen, uma viagem, uma canção”, que marca o arranque do 12º ciclo de cinema Hádoc, esta terça-feira, dia 4 (21h30, 4 euros), no Teatro Miguel Franco, em Leiria.
“As pessoas cantam ‘Aleluia’ há milhares de anos, para confirmar a nossa curta viagem aqui”, diz o lendário cantor e poeta canadiano Leonard Cohen no início deste retrato, que se foca na sua música mais conhecida e adaptada, Hallelujah.
A organização do Hádoc avança que o filme é composto por material de arquivo inédito de concertos e entrevistas de rádio e TV com o próprio Cohen, bem como conversas com pessoas que tiveram um papel importante na sua vida e na (re)criação desta canção.
O documentário aborda a carreira de Cohen e as origens de “Hallelujah”, que quase ficou na gaveta devido ao responsável de uma editora não cooperante.
O ciclo de cinema documental Hádoc programou também este ano dois nomeados aos Óscares, vários premiados no Sundance e nos BAFTA e múltiplas seleções para alguns dos festivais mais conceituados do mundo. Quinzenalmente, até ao fim de junho, são exibidos às terças-feiras em Leiria o que a organização considera o melhor do cinema documental de 2022.