A embarcação NRP D. Carlos I procedeu, ao longo da última semana, com a sua missão multidisciplinar relacionada com tarefas no âmbito oceanográfico e hidrográfico, nomeadamete ao fundeamento da boia oceânica da Nazaré, que se encontrava em manutenção.
O navio da Marinha Portuguesa esteve envolvido também nos trabalhos de fundeamento da boia multiparamétrica oceânica de Sines, da boia costeira de Faro, que também foram alvo de manutenção, realizada por uma equipa especializada do Instituto Hidrográfico, e encontram-se agora fundeadas de modo a continuar a sua função eficazmente.
Esta é uma operação frequente da Marinha Portuguesa, para garantir o funcionamento dos sensores existentes nas boias e a transmissão dos parâmetros meteorológicos e oceanográficos em tempo real.
No caso específico da Nazaré, os dados servem, entre muitas outras funções, para registar a altura máxima das ondas.
As boias pertencem ao Sistema Integrado de Monitorização Ambiental da Zona Económica Exclusiva Portuguesa (MONIZEE) e estão distribuídas ao longo das águas nacionais do continente, especificamente ao largo de Leixões, Nazaré, Cabo Espichel e Faro.
As operações de manutenção exigem meios e equipas especializadas. Para estas operações embarcam, a bordo do NRP D. Carlos I, uma equipa técnica do Instituto Hidrográfico e dois mergulhadores da Marinha Portuguesa.
Em comunicado, a Marinha revelou que a “guarnição encontra-se muito satisfeita por ter concluído todas as ações dentro do período previsto e por ter contribuído para a renovação de todas as boias multiparamétricas fundeadas ao largo da costa continental de Portugal”.