Cármen Jesus
Aluna de 8.º ano, no CNSF
Como seria o teu dia a dia se não houvesse liberdade de imprensa?
O meu dia a dia não só é influenciado por aquilo que leio, como também por aquilo que pesquiso e escrevo. Acredito que sem liberdade de imprensa muito do conhecimento que detenho seria apagado ou nem chegaria a existir, devido à censura de livros, notícias e imagino que até de sites. Também acredito que a minha forma de escrever e os temas sobre o que escrevo seriam completamente diferentes.
O que podem os cidadãos e aqueles que têm responsabilidades políticas fazer para defender a imprensa?
Para manter a liberdade de imprensa os políticos têm de estar preparados e ter alguma resignação. As pessoas sempre terão algo a dizer. Os cidadãos por sua vez devem salientar que um espetador tem tanto direito à verdade como um político. Defendendo assim aquilo que lhes transmite informação.
As redes sociais contribuem ou dificultam a defesa da liberdade de imprensa? Porquê?
A meu ver, as redes sociais contribuem para a liberdade de imprensa, pois elas são um local onde podemos expor ideias e expressar-nos. Claro que podemos ler alguns comentários menos simpáticos, mas essas pessoas também se estão a expressar. E cada um tem o direito a dar opinião.
O que pode a própria imprensa fazer para garantir que, no futuro, consegue continuar a cumprir a sua missão com independência e liberdade?
A imprensa deve continuar a publicar e a falar sobre a verdade, mesmo que por vezes não seja bonita, deve mostrar as coisas como elas são. Esconder a verdade vai tornar tudo mais difícil no fim. Claro que deve ter em atenção o vocabulário usado e a forma como mostra e expressa a verdade, sem fazer da insignificância uma tempestade.
