Vidro, metais, resíduos de construção, pilhas, lâmpadas, resíduos biodegradáveis, equipamentos elétricos e eletrónicos, plástico e metal, óleos alimentares usados, papel e cartão, madeira e monstros. São 12 os contentores disponíveis num único espaço, na freguesia de Colmeias e Memória, para recolha e separação de resíduos recicláveis.
O primeiro ecocentro do concelho de Leiria abriu portas a 21 de abril, no lugar de Eira Velha (ex-freguesia de Colmeias), passando a integrar a rede de infraestruturas que complementa a contentorização disponível em todo o concelho.
No total, passam a ser 17 os espaços que funcionam nas diversas freguesias como “parques de resíduos” e onde podem ser entregues monstros e resíduos resultantes de construções e demolições ou da limpeza de jardins e terrenos.
Segundo adiantou o vereador do Ambiente à Lusa, a autarquia está “a delinear e analisar uma estratégia de valorização e de gestão de resíduos de modo a dotar o concelho com mais unidades desta tipologia, semelhantes ao parque de resíduos de Colmeias”. Luís Lopes referiu ainda não haver qualquer encargo para quem depositar neste local, nem limites quanto às quantidades.
O novo espaço está disponível às segundas, quartas e sextas-feiras, das 16 às 20 horas, e, aos sábados, das 9 às 20 horas, e conta com o apoio de um funcionário destacado para garantir o encaminhamento dos resíduos.
Para este projeto, da iniciativa da União de Freguesias de Colmeias e Memória, a autarquia atribuiu um apoio financeiro de quase 200 mil euros para a instalação do parque e cerca de 20 mil euros anuais para custos de funcionamento.
O objetivo da Câmara é o de evitar a deposição indevida de resíduos junto de estradas e em caminhos florestais, como ainda sucede, embora em menor escala, reconheceu Luís Lopes.
Segundo dados da autarquia, foram recolhidas em 2022 cerca de 1.196 toneladas de monstros no concelho, menos 234 toneladas do que em 2021, cujo balanço se saldou em 1.430 toneladas.