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Ema Ricardo: “Cabe aos poderes políticos proteger a imprensa, mas sem limitar ou influenciar”

Aluna de 9.º ano, do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, em Leiria, defende que também compete aos cidadãos incentivar o jornalismo de qualidade.


Ema Ricardo
Aluna de 9.º ano, no AECM

Como seria o teu dia a dia se não houvesse liberdade de imprensa?
Graças à imprensa, podemos ter acesso a realidades de todas as partes do mundo, por vezes muito diferentes das nossas. A imprensa permite-nos também ter acesso a notícias variadas em tempo real. A imprensa é, assim, uma porta aberta para o mundo e um exemplo de um dos Direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Se não houvesse liberdade de imprensa, não seríamos os mesmos seres tolerantes nem os mesmos cidadãos globais.

O que podem os cidadãos e aqueles que têm responsabilidades políticas fazer para defender a imprensa?
Após anos de censura e após a liberdade de imprensa ter sido tão dificilmente conquistada, cabe aos poderes políticos proteger a imprensa, mas sem limitar ou influenciar a partilha de informação. Os cidadãos, por sua vez, devem usar do bom senso para fazer uma boa escolha, e assim, incentivar ao jornalismo de qualidade. Só desta maneira é que a imprensa pode ser realmente honrada pelo seu serviço prestado à sociedade.

As redes sociais contribuem ou dificultam a defesa de imprensa? Porquê?
Por um lado, as redes sociais vieram apoiar a imprensa porque ajudam a transmitir as notícias, mas, por outro lado, também contribuem para a divulgação de “fake news”, de opiniões e não de factos, obrigando o leitor a ter mais cuidado ao escolher as notícias. As redes sociais são um meio de transmissão rápida de informação, mas não devem apagar o verdadeiro trabalho de jornalismo.

O que pode a própria imprensa fazer para garantir que, no futuro, consiga continuar a cumprir com a sua missão com independência e liberdade?
Em primeiro lugar, a imprensa necessita ser cautelosa e criteriosa na escolha dos seus jornalistas. Estes devem efetuar muito trabalho de pesquisa, de modo a aprofundar os temas e, durante a apresentação desses mesmos, os jornalistas precisam de favorecer os factos, ser objetivos e não dar opiniões. Em segundo lugar, a imprensa tem o papel de partilhar informações e comunicados, logo, para preservar a sua independência e a sua liberdade, deve evitar o sensacionalismo e o dramatismo. A imprensa deve, assim, preservar as regras da privacidade, da objetividade e do respeito pelo cidadão, para continuar a cumprir a sua missão com independência e liberdade.

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