Do diálogo entre a dança, a olaria, o vídeo e a natureza nasce “Maciço – Estórias em corpo vivo esculpidas por gentes”, performance original da companhia Corpo, de Leiria. Depois da estreia em Alcanena, o espetáculo chega este sábado, dia 6, a Leiria. No palco do Teatro José Lúcio da Silva, bailarinos e os ceramistas Ana Lousada e Carlos Neto dão vida à coreografia imaginada por Rute Vitorino, que é acompanhada pelo trabalho vídeo de Rafael Almeida.
“Maciço” é resultado de residências desenvolvidas na Serra dos Candeeiros, explorando a ligação dos corpos aos elementos naturais e às histórias que brotaram do exercício criativo de meses. Em palco propõe-se uma reflexão sobre corpos que resgatam uma humanidade em sintonia com a natureza, sempre no fio da dualidade entre o duro e o frágil. No centro de tudo, um protagonista incontornável: o barro, que assume vários papéis na cenografia e na metáfora.
É, afinal, uma perspetiva contemporânea sobre a ruralidade, admite a companhia, que lança um olhar criativo sobre o chão comum que nos sustenta no Maciço Calcário Estremenho – parte do conceito que inspirou a candidatura de Leiria a Capital Criativa da Cultura. O projeto produzido pela Associação Dança Leiria (de que a Corpo faz parte) é apoiado pela Rede Cultura 2027.
Em Leiria, “Maciço” é apresentado a partir das 21h30 deste sábado, dia 6 de maio, no Teatro José Lúcio da Silva, com bilhetes a 8 euros.
“Maciço” revela a Leiria diálogo entre dança, olaria e vídeo
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A companhia Corpo apresenta no Teatro José Lúcio da Silva este sábado, dia 6, o espetáculo que junta bailarinos, ceramistas, barro e vídeo.
