Esta segunda-feira, dia 22 de maio, comemora-se o Dia do Município, em Leiria. O REGIÃO DE LEIRIA fez um pequeno inquérito aos habitantes para saber o que mais gostam na cidade, o que mudariam e o que acham que faz falta.
Falta de ciclovias e a importância de reabilitar as casas no centro histórico são aspetos apontados por Bruno Armindo e Pedro Carreira, respetivamente.
Pedro Pinto, de Torres Vedras e a estudar no Politécnico de Leiria, sublinha a necessidade de um acesso pedonal de ligação do centro de Leiria ao campus 2 da instituição, onde está a Escola Superior de Tecnologia e Gestão e a Escola Superior de Saúde, de forma a garantir maior segurança para quem faz esse percurso diariamente.
Já Maria Luiza, igualmente estudante, diz que devia haver mais autocarros e mais horários nos transportes públicos.
Relativamente aos aspetos positivos de Leiria, Johnny Cobacango aponta os espaços verdes da cidade e Lurdes Catarino indica os parques verdes “que estão a surgir à volta da cidade”.
Questionada sobre o que mudaria em Leiria, Lurdes Catarino realça que é “fulminante tirar os carros da cidade, para não haver tanta poluição”.
Valerio Puccini disse:
Bom dia. Sou um cidadão italiano que vive em Leiria desde 2019. Começo por dizer que particularmente adoro esta cidade, onde me sinto muito confortável, mas gostaria de apontar um problema que, a meu ver, impacta na qualidade do comportamento dos cidadãos e, portanto, da cidade. Sempre ouço falar sobre poluição, ciclovias e mudanças climáticas, bem, também gostaria que alguém falasse sobre educação viária. Parece que poucos conhecem ou pretendem respeitar as regras da estrada: As pessoas param onde precisam e não onde é permitido, quatro flechas e tudo está bem. Eles estacionam em qualquer lugar para não pagar estacionamento ou para utilizar os lugares de estacionamento disponíveis, em curvas, rotundas, às vezes fechando outros carros já estacionados. Foi colocado um sinal de stop nos Herois de Angola, ninguém respeita e muitas vezes há risco de acidente. O que aconteceu nesta cidade, parece que depois da pandemia as pessoas estão se comportando como se não houvesse amanhã. Em 2019 foi bem diferente, ousar como nos anos 20 e 21, aí alguma coisa mudou. Ninguém notou nada, é só impressão minha? Eu gostaria de saber sua opinião. Muito obrigado, Valério Puccini