A personagem central do filme é uma sereia, saída do imaginário dos contos e histórias de encantar, centrais nos filmes da Disney.
A mais recente aventura, centra-se numa pequena sereia, e é retratada da película “A Pequena Sereia”, que estreou na última quinta-feira. Há, todavia, uma participação “especial” da região nesta última aposta da gigante norte-americana, responsável por décadas de fomento do imaginário de várias gerações: o famoso mar agitado da Nazaré foi usado para as cenas iniciais do novo filme.
Foi Rob Marshall, realizador da película quem o revelou, numa recente entrevista televisiva, apontando as ondas da Nazaré como “aquelas ondas lindas e incríveis”.
Mesmo antes de estrear, o filme experimentou ondas mais contemporâneas e agrestes que as da Nazaré: sofreu a agitação de algumas ondas de contestação ao facto de a personagem principal ser interpretada pela cantora Halle Bailey.
Rob Marshall lamenta que ainda se discuta a cor de pele em 2023 e repudia as críticas – que surgiram nas redes sociais – e que remetem para questões raciais. Fora das polémicas, o mar da Nazaré, que ganhou fama mundial pelas suas ondas gigantes, voltou a ser personagem de relevo.
Recorde-se que em abril, estrou uma nova temporada da série da HBO “A Grande Onda da Nazaré”. A série coloca o mar da Nazaré, e a forma como tem sido “domado” pelos surfistas de ondas gigantes, no centro da ação.
Dirigida e produzida por Chris Smith e Joe Lewis, a série “A Grande Onda da Nazaré” venceu um Emmy na categoria de Melhor Cinematografia para um Programa de Não-Ficção na 74.ª cerimónia dos Primetime Creative Arts Emmy Awards, que aconteceu em setembro do ano passado em Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.