Uma plataforma logística de nível regional, com um investimento estimado superior a 50 milhões de euros, poderá ser construída na freguesia do Carriço, no concelho de Pombal.
O presidente da Câmara de Pombal, Pedro Pimpão, defendeu na sexta-feira, dia 5, “a instalação de uma plataforma logística” na freguesia, “enquanto infraestrutura de nível regional que proporcione soluções de logística intermodal, integrada e articulada com o porto da Figueira da Foz”.
O projeto prevê a ocupação de “uma área de 60 hectares, junto à Linha do Oeste e da Autoestrada 17” e apresenta uma “estimativa de investimento, público e privado, entre 50 e 60 milhões de euros, sendo que as entidades promotoras são públicas e operadores privados”, adiantou.
A plataforma será “inserida no ciclo de financiamento do Portugal 2030 em estreita articulação com a CIM da Região de Leiria e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro”.
Segundo Pedro Pimpão, “a infraestrutura, estruturante para a dinamização de transporte de mercadorias e no apoio à dinâmica empresarial da região, propiciará as condições para a promoção da interoperabilidade e intermodalidade rodoviária/ferroviária”.
Esta iniciativa, na perspetiva do autarca, “constituir-se-á como o fator de robustecimento de competitividade para as exportações portuguesas, com inequívocos ganhos ambientais, por via da descarbonização da economia”.
A CIM da Região de Leiria já tinha revelado, em março, pretender que o Plano Ferroviário Nacional contemplasse uma plataforma logística no concelho de Pombal, considerando-a como “estruturante para a dinamização do transporte de mercadorias e no apoio à dinâmica empresarial da região”.
O objetivo da CIM, como também referiu agora Pedro Pimpão, é que a “construção da plataforma logística, enquanto infraestrutura de nível regional, proporcione soluções de logística intermodal, integrada e articulada com o porto da Figueira da Foz, vocacionada para o tecido empresarial”.
“Esta plataforma contribuirá para a descida dos custos do processo logístico que, em termos globais, pode ultrapassar os 15% do custo de produção das PME”, explicou a CIM Região de Leiria.