A experiência vivida por Vanessa Ferreira aquando do nascimento do filho, em março passado, foi “traumática” e será um caso paradigmático de violência obstétrica, uma realidade que associações de apoio às mulheres, investigadores e profissionais afirmam suceder em hospitais públicos e privados, e ser transversal a todo o país.
Violência obstétrica: metade das mulheres reporta “práticas invasivas” durante o parto
Não faltam relatos de abusos físicos, psicológicos, verbais e sexuais durante a gravidez, o trabalho de parto, o parto e o pós-parto. Embora a Ordem dos Médicos negue a existência de violência obstétrica em Portugal, há quem denuncie o recurso a procedimentos “desnecessários” e o desrespeito do direito à autodeterminação da mulher