A requalificação do troço entre Meirinhas e Pombal do Itinerário Complementar (IC) 2 deve arrancar no início de 2024, num investimento de 22 milhões de euros.
A obra, que visa “a melhoria das condições de circulação e segurança rodoviária nesta via”, tem um prazo de execução de 600 dias e vai decorrer entre o quilómetro 136,7 (Meirinhas) e 148,5 (Pombal) do IC2, de acordo com o concurso público da Infraestruturas de Portugal.
Segundo a empresa, os trabalhos contemplam “a reabilitação total do pavimento, a construção de nove rotundas e várias meias rotundas, facilitando e disciplinando os inúmeros acessos em condições de segurança desejáveis, contribuindo ainda para uma maior fluidez do tráfego”.
“A intervenção prevê ainda uma melhoria significativa das condições de circulação dos peões, com a construção de passeios, criação de corredores para os peões e a reformulação e implementação de passadeiras”, esclareceu a Infraestruturas de Portugal, adiantando que a empreitada inclui, também, a instalação de “balizas cilíndricas flexíveis e separadores centrais nas zonas com via de lentos”, para a redução da velocidade.
Para a Câmara de Pombal, trata-se de “uma obra estruturante e fundamental, para garantir as melhores condições de segurança rodoviária, necessária há décadas”.
A Infraestruturas de Portugal adiantou que esta empreitada insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “designadamente no programa de investimentos de ‘Missing Links’ e Aumento de Capacidade da Rede, que consta do Plano Nacional de Investimentos 2023”.
Este plano “estabelece um quadro de orientações para o setor dos transportes e um conjunto de intervenções prioritárias, assente em critérios de sustentabilidade, com vista à criação de valor para as empresas e para a economia portuguesa”.
A empresa fez ainda saber que se posiciona “como o maior promotor nacional na concretização dos investimentos definidos na Componente Infraestruturas, para assegurar um território mais competitivo e mais coeso, e que integra três vertentes”, a construção das ligações rodoviárias em falta (‘missing links’) e aumento capacidade da rede, reforço das ligações rodoviárias transfronteiriças e melhoria das acessibilidades rodoviárias às áreas de acolhimento empresarial.
Garantindo que está “a executar, de forma empenhada, todos os projetos no âmbito do PRR cuja responsabilidade lhe está confiada”, a Infraestruturas de Portugal assinalou que tem, atualmente, “16 obras lançadas no âmbito do PRR, com 11 empreitadas em fase de contratação e cinco já em execução no terreno”.
Estas últimas são a variante à Estrada Nacional (EN) 14 – Via Diagonal – Interface Rodoferroviário da Trofa; variante à EN 248, em Arruda dos Vinhos; ligação à Área Industrial de Fontiscos e reformulação do nó de Ermida, em Santo Tirso; o IC35, ligação Penafiel (EN 15) – Rans; e Estrada Nacional 229 Viseu-Sátão, com eliminação de constrangimentos em zonas industriais.
“O conjunto de 16 obras em fase de execução no terreno e em contratação correspondem a um total de 199 milhões de euros de investimento no âmbito do PRR que a Infraestruturas de Portugal tem já em fase adiantada de concretização”, acrescentou.