Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os afogamentos são a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens em Portugal e estão, a nível mundial, entre as primeiras cinco causas de morte, entre os 12 meses e os 14 anos de idade.
Relembrando estes dados, a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) voltaram a lançar este ano uma campanha de prevenção de afogamentos, com o intuito de sensibilizar as pessoas para esta questão e dar um conjunto de boas práticas para proteger as crianças, nomeadamente cuidados de segurança a respeitar junto da água, quer seja em piscinas, no mar, ou em tanques.
A campanha “A morte for afogamento é silenciosa e rápida” arrancou esta semana e decorre até 30 de setembro.
A APSI e a GNR reforçam em comunicado que “é crucial que as piscinas não vigiadas, os tanques e os seus acessos estejam ‘vedados’ para atrasar ou impedir o contacto da criança com a água sem a supervisão de um adulto”. Segundo a OMS, esta “é a medida mais eficaz para prevenir o afogamento de crianças pequenas”.
A mesma campanha sensibiliza ainda para a utilização de equipamentos de flutuação, bem como para a aprendizagem, por crianças e adultos, de competências aquáticas, nomeadamente, de suporte básico de vida. “No entanto, nenhuma destas medidas substituiu a vigilância permanente de um adulto”.