2023 foi instituído como Ano Europeu das Competências, o que denota uma preocupação relativamente ao desajustamento entre as necessidades do mercado de trabalho e as competências e habilitações que existem. Em que áreas se verifica um maior desequilíbrio?
As razões que levaram a senhora presidente da Comissão Europeia a decretar e a propor que se celebrasse, na Europa, o ano 2023 como ano europeu das competências têm a ver com os desafios que o mundo atravessa, em particular a Europa. Alguns são impostos pela dinâmica e pela evolução tecnológica. Hoje o digital está em tudo, em todo lado e, portanto, a evolução tecnológica é tão rápida e tão acelerada que toda a sociedade tem de ser capacitada para lidar com esta questão.
Domingos Lopes: “A maior parte dos conhecimentos e das qualificações tornam-se obsoletos ao fim de três anos”
A transição digital e as alterações climáticas vieram acelerar a necessidade de requalificar profissionais. Neste contexto, são muitos os desafios que se colocam ao presidente do conselho diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional.