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Batalha

Estudo deteta mais de 60 obstáculos à acessibilidade na vila da Batalha

As passadeiras para peões são alguns dos obstáculos identificados, mas não são os únicos.

Vista aérea de uma parte da vila da Batalha

O levantamento de barreiras no espaço público a pessoas com deficiência, na freguesia da Batalha, identificou mais de seis dezenas de situações. Este dado resulta do estudo feito por uma empresa de consultoria em acessibilidade que trabalhou para o município da Batalha, no âmbito do projeto +Acesso, lançado em maio do ano passado.

Durante duas semanas, a empresa inventariou mais de 60 passadeiras que necessitavam de intervenção, para além de terem sido identificados outros pontos no espaço público que necessitam de correção.

“Foram promovidas fichas de cada um dos pontos e identificadas as ações a concretizar”, revelou Pedro Reis, responsável da empresa.

“No que se refere a barreiras arquitetónicas, na Batalha e no país, não existe uma rua totalmente acessível”, apontou Joana Gorgueira, responsável pela área de acessibilidade da Associação Salvador, entidade que trabalha com o município no âmbito deste projeto, cujos primeiros resultados foram revelados na manhã da última terça-feira, na Batalha.

As passadeiras para peões são alguns dos obstáculos identificados, mas não são os únicos. Ruben, “embaixador” da associação Salvador, apontou ainda os casos dos muppies ou dos “semáforos que, caso existam, devem ter indicação áudio”, por exemplo.

Na Batalha, a aposta tem passado muito pela atividade escolar. Fernanda Guerra, da direção do agrupamento, recordou que aquela escola trabalha em parceria com a Associação Salvador há três anos, conseguindo a progressiva sensibilização da população estudantil.

“Temos consciência que o caminho é longo”, admitiu Raul Castro, presidente do município, que anunciou estar a aguardar o resultado de candidaturas apresentadas no âmbito do PRR para projetos na área da acessibilidade. “Vamos trabalhar para que a imagem da Batalha seja diferente da atual”.

Ana Sofia Antunes, secretária de Estado da Inclusão, adiantou que as candidaturas deverão ter resposta até julho.

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