“A Guarda Nacional Republicana e o seu efetivo humano estão prontos, está preparada para aquela que vai ser uma das maiores operações de sempre”, a da visita do Papa a Fátima, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, em Fátima.
No final de uma visita, na manhã desta sexta-feira, ao dispositivo desta força de segurança, o governante assumiu tratar-se de “uma operação de grande envergadura” que pode mobilizar até três mil militares da GNR “no seu máximo empenhamento”. Em Fátima, esse dispositivo será, no máximo “de até dois mil militares”, um empenhamento de efetivo que se estende até “13 de agosto, um dia de grande movimento, e o dia 15 de agosto”.
Na cidade-santuário, onde constatou a presença de “muitos jovens que vem com espírito ecuménico, neste encontro global para o mundo”, o governante teve ainda a oportunidade de visitar o heliporto dos Bombeiros de Fátima. São esperados, de acordo com José Luís Carneiro “500 mil peregrinos no dia 5 de agosto, entre os 300 mil no perímetro mais próximo do Santuário e 200 mil nas imediações”.
Acompanhado pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Santos Correia, e o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Pinheiro, o ministro da Administração Interna rejeitou a possibilidade deste empenhamento de efectivo na operação da JMJ comprometer outras responsabilidades.
“A Guarda Republicana tem um planeamento do seu trabalho, da sua dimensão operacional, que permite, nomeadamente aqui, onde estamos hoje, ter 14 planos de contingência preparados, organizados e devidamente estudados, e ter depois todas as suas outras responsabilidades assumidas em todo o território nacional”, concluiu.