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Investigadora do Politécnico de Leiria vence Prémio Alfredo da Silva

Carina Félix e a sua equipa venceram o prémio na área do empreendedorismo, com o projeto “Oceanfire”.

Politécnico de Leiria

A investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), do Politécnico de Leiria, Carina Félix ganhou o Prémio de Investigação Alfredo da Silva, na área do empreendedorismo, com o projeto Oceanfire.

O prémio, correspondente a uma bolsa de 25 mil euros, foi atribuído pela Fundação Amélia de Mello, pela BCSD Portugal, pela Cotec Portugal e pela Universidade Nova de Lisboa, à investigadora e à sua equipa constituída por Marco Lemos, professora na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM), em Peniche; os investigadores Rafael Félix e Eloísa Toledo, do MARE; Patrícia Valentão, investigadora na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, e Bernardo Duarte, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

“Oceanfire – Apagar o fogo bacteriano com o mar: potencial da alga invasora Asparagopsis armata contra Erwinia amylovora” é um projeto que pretende contribuir para o desenvolvimento de alternativas sustentáveis de origem marinha no combate ao fogo bacteriano, “uma doença causada pela bactéria Erwinia amylovora, conhecida por provocar grandes perdas na produção, e consequentemente económicas, em culturas como a pera-rocha, a maçã de Alcobaça e o marmelo”, lê-se em nota de imprensa.

O projeto conta com o apoio da Campotec, uma empresa de hortofrutícolas afetada por este problema.

Segundo Délio Raimundo, da Campotec, citado em comunicado, “o risco iminente do fogo bacteriano é uma chama que ameaça consumir os preciosos pomares do Oeste, causando destruição onde antes havia um oásis de frutas e vida e colocando em perigo uma das joias da região, a pera-rocha”.

“O consórcio multidisciplinar constituído pela ESTM, através do MARE, a Universidade do Porto e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa propõe abordar este problema através da exploração do já comprovado potencial biotecnológico da alga marinha Asparagopsis armata como agente de controlo do agente causador do fogo bacteriano, contribuindo simultaneamente para a mitigação desta espécie invasora dos ambientes afetados e consequentemente para a redução do seu impacto nos ecossistemas em questão», explica a líder do projeto Oceanfire.

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