É uma história com 45 anos que ganha uma nova página: a livraria Arquivo reabre após mais de um mês de obras, que permitiram aumentar em 130 metros quadrados as instalações na avenida Combatentes da Grande Guerra. A Arquivo quer levar mais longe o serviço e ser “a segunda casa de clientes e amigos”, explica a proprietária da livraria.
“Um dos elogios mais feitos pelos nossos clientes e amigos – generosos nas palavras – é esse sentimento que têm de a Arquivo ser como uma segunda casa”, contou ao REGIÃO DE LEIRIA Alexandra Vieira.
Por isso, e pela necessidade de mais espaço para atendimento, arrumação e exposição de livros, avançaram “obras importantes”.
O objetivo é manter a filosofia e dotar a livraria de condições para ser “a tal segunda casa, que seja cada vez um espaço coerente com as nossas convicções, importância dos livros, dos amigos”. O novo espaço é “um elogio a ambos”, porque “sem eles não existimos”.
Fundada como livraria tradicional em 1978, a Arquivo evoluiu em ano 2000 para espaço cultural plural. Desde então recebe exposições, lançamento de livros, tertúlias várias, clube de leitura, oficinas, atividades para público infantojuvenil, concertos e performances. A programação regular garantiu-lhe, nos últimos anos, lugar de destaque na cultura de Leiria, projetando a Arquivo como “referência nas livrarias independentes portuguesas”.
Desejando afirmar “cada vez mais a Arquivo como promotor cultural”, os responsáveis prepararam dois dias de atividades para a reabertura.
A partir das 17h30 desta sexta-feira, há performance “É então isto um livro?”, da coreógrafa Dora Fonseca, seguindo-se inauguração da exposição “Diálogos da madeira”, de Abílio Febra (18h30), de depois “Poesia intermitente com a guitarra à frente” e seleção musical de dj Schmeichel.
No sábado, dia 8, há oficina com o ilustrador Paulo Galindro (11h), “Livros, leitura e livrarias – reflexões de cabeças livres” (12h e 15h30), tertúlia “O que pode a arte?” com Gonçalo M. Tavares (17h) e, a partir das 18h30, concertos de Lince, Luís Jerónimo e Sean Riley e “DJ 7 – sete músicas e troca”.
