Os “palecos” que passam junto ao “estindarte” do peixe seco em frente ao Centro Cultural da Nazaré (antiga lota) caem, muitas vezes, na rede das peixeiras. “Ah, môre, quer alguma coisinha?” é um dos pregões entoados pelas mulheres (e alguns homens) que ali se dedicam à secagem do peixe, uma arte que está a tentar resistir à erosão dos novos tempos.
Peixe seco: uma tradição que está a secar que nem um carapau
No “estindarte”, em frente à antiga lota, há mais peixe que peixeiras. Falta quem queira sujar as unhas para dar continuidade a uma das mais antigas e emblemáticas tradições da Nazaré: a secagem do peixe.