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Rui Miguel Pedrosa mostra a fé que marca a pele em “Traços Divinos”

O Consolata Museu apresenta a partir de sábado imagens de alguns dos principais fotógrafos do país que trabalharam em Fátima. Entre elas está a coleção de tatuagens religiosas que o fotógrafo de Leiria junta há quase uma década.

A maioria das imagens da série "Traços Divinos" foi captada de há dois anos para cá, “essencialmente no verão, quando as pessoas andam mais destapadas”. Este ano, pela primeira vez, fez uma incursão a Fátima especificamente para fotografar tatuagens de cariz religioso. E desde que começou a fotografá-las, Rui Miguel Pedrosa identifica um aumento do número. “Agora são mais, porque são muito mais acessíveis e também é moda. Mas uma coisa leva à outra” Foto: Rui Miguel Pedrosa

Quase sem querer, em 2014 apercebeu-se de um detalhe que começou a aparecer nos corpos de quem procura a paz da alma em Fátima: as tatuagens de teor religioso. A partir daí, o fotojornalista Rui Miguel Pedrosa iniciou uma série fotográfica que tem vindo a crescer há quase uma década, a que chamou “Traços Divinos”. Uma amostra desse trabalho é revelada a partir deste sábado, dia 15 de julho, em “Iter fidei (Caminhos de fé)”, no Consolata Museu, em Fátima. A exposição, que tem curadoria de dois fotógrafos de Leiria, o próprio Rui Miguel Pedrosa e também Luís Filipe Coito, junta imagens de 21 profissionais, entre eles também Joaquim Dâmaso, fotojornalista do REGIÃO DE LEIRIA.

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