A previsão de chuva estragou os planos em junho, mas desta é que é: de Barcelos a Faro, passando pelo Porto, Mangualde, Porto de Mós, Caldas da Rainha ou Alentejo – sem esquecer a Bajouca -, há uma volta a Portugal em olaria marcada para Leiria entre sexta-feira e domingo. A 7ª Exposição Nacional de Olaria decorre no Jardim Luís de Camões, de 1 a 3 de setembro, com técnicas e estéticas de 30 oleiros de todo o país.
Este ano há ambição de levar mais longe o evento. Município de Leiria e as associações ABAD e “O barro na mão do oleiro” procuram dar nova dimensão à exposição, tendo convocado o colecionador Alexandre Correia para a curadoria. No lançamento desta edição, o próprio disse que em Leiria vão estar representantes “do melhor que se faz no nosso país”, artistas “desde o contemporâneo ao tradicional, da pintura a frio, aos vidrados, à pintura a quente”. A aposta é, também, promover a arte do barro na Bajouca.
Na exposição serão lançadas pontes entre “a tradição, o contemporâneo, o artesanato e a música”. Haverá, por exemplo, residências ao vivo entre oleiros de diferentes regiões. E a programação contempla um concerto especial de percussão com barro (dia 3, 17h30), além de folclore, jazz ou cante alentejano.
“Inequivocamente vamos ter um grande certame de olaria nacional”, prometeu Alexandre Correia, que acredita que, dentro de alguns anos, “este será o maior certame e com maior peso em Portugal”.
Em Leiria estarão representados oleiros de Barcelos, Porto, Viseu, Fundão, Coimbra, Leiria, Tomar, Alcobaça, Caldas da Rainha, Mafra, Sintra, Lisboa, Oeiras, Azeitão, Ponte de Sor, Estremoz, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Beja, Silves e Faro.
Programação:
