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Alcobaça

Centro Cénico da Cela assina protocolo com a Segurança Social para acolhimento de imigrantes em Alcobaça

O Centro Cénico da Cela, em Alcobaça, tem capacidade para acolher 16 imigrantes.

O protocolo foi assinado no dia 18 de agosto CMA

O Centro Cénico da Cela e o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria assinaram na semana passada um protocolo de cooperação que visa o acolhimento e a empregabilidade de 16 imigrantes recentemente instalados no concelho de Alcobaça.

A cerimónia aconteceu no edifício conhecido como “As Três Torres”, em Alfeizerão, onde já estão atualmente alojados 10 imigrantes.

Segundo comunicado enviado pela autarquia, com este protocolo, as refeições e a respetiva limpeza dos espaços serão feitas pelo Centro Cénico da Cela, com o apoio da Segurança Social e da Câmara.

João Paulo Pedrosa, diretor da estrutura distrital da Segurança Social, frisou, citado em comunicado, que o edifício onde funcionava o Centro de Apoio à Emergência Social no concelho, “não reúne atualmente as condições necessárias”, pelo que a Segurança Social desafiou o Centro Cénico da Cela “para reativar este serviço”.

“Este protocolo pode muito bem abrir caminho para essa retoma”, reforça.

Para o presidente da IPSS, José Lorvão, “o Centro Cénico da Cela é conhecido pela sua grande capacidade de dar boas respostas sociais. Encetámos logo a procura de edifícios com qualidade e condições para acolher estas pessoas que vieram para o nosso país à procura de uma vida melhor, tal como os portugueses o fizeram noutros tempos. Entrámos em contacto com os proprietários das Três Torres e celebrámos um contrato de arrendamento. Vamos trabalhar para que tudo corra pelo melhor”.

O presidente da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, reforçou, citado na mesma nota, que “hoje em dia a falta de mão de obra é um problema real. O país precisa do contributo dos seus residentes mas também dos seus imigrantes. Esta mão de obra é efetivamente necessária e é preciso criar as condições para que estas pessoas possam viver dignamente e construir a sua autonomia. Cabe às instituições dar essa resposta que deve ser custeada pelos municípios e sobretudo pelo Estado.”

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