Inaugurada em abril de 2018 pelo primeiro-ministro, António Costa, e os então ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, a extensão de saúde de Monte Real e Carvide, no concelho de Leiria, foi encerrada ontem, quarta-feira, por “tempo indeterminado”.
A informação foi comunicada pela Junta de Freguesia à população e, na porta do edifício, que serve cerca de cinco mil utentes, distribuídos por três ficheiros, a mensagem do encerramento também está afixada. A falta de recursos humanos, médicos e administrativos, está na origem do encerramento.
“A par dos outros Centros de Saúde do Coimbrão e da Bajouca, pertencentes à UCSP Norte, a equipa do nosso Centro de Saúde vai também ser destacada para a sede da UCSP Norte, localizada em Monte Redondo”, partilha a autarquia local.
Desde agosto que a unidade de saúde se encontra a funcionar de forma condicionada, depois de um dos médicos ali alocados ter pedido transferência. Nos primeiros quinze dias de agosto, a unidade funcionou apenas para apoio administrativo e enfermagem, uma vez que o único clínico ali existente se encontrava a gozar o período de férias.
Agora, com apenas um médico de família para um dos três ficheiros existentes e uma administrativa em funções, enquanto outra goza o período de férias, o encerramento temporário foi a solução escolhida.
Na semana passada, a presidente da União de Freguesias de Monte Real e Carvide, Paula Jorge, reuniu com a direção do ACES – Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral, “para serem analisadas soluções e ponderadas alternativas” para que o Centro de Saúde “sirva a população condignamente”.
“Lamentamos a decisão tomada e a realidade nacional em que vivemos. Embora não seja uma área da nossa responsabilidade, vamos continuar ativos e disponíveis para pressionar o encontro de soluções juntamente com as entidades responsáveis”, acrescenta a União de Freguesias.
Contactada pelo REGIÃO DE LEIRIA, Ana Valentim, vereadora da Câmara de Leiria com o pelouro da Saúde, diz estar a acompanhar a situação. “Trata-se de uma situação pontual e temporária, decorre de férias e baixas médicas repentinas”, diz, acrescentando que se prevê que “esteja tudo regularizado na próxima semana”.
Este não é o único caso em que os serviços de saúde no concelho de Leiria estão condicionados. No mês de julho, dois médicos da extensão de saúde de Santa Catarina da Serra reformaram-se, deixando também dois ficheiros, com cerca de cinco mil utentes, sem clínico. Também em Milagres, para onde está previsto um protesto silencioso esta sexta-feira, dia 1, de manhã, a população está sem médico de família há três meses, depois de outros dois profissionais de saúde se terem reformado.
Teresa disse:
O Costa soube inaugurar este centro de saúde para a fachada, manipulador de mentes pequenas. Votaram nele agora aguentem-no, só lamento é que todos comam por tabela . Tenho vergonha no que este pais se está a tornar. Salvé querido lider António Costa.
Aldina Brás disse:
O Governo de Portugal devia era ir cozer meias para a sua própria habitação. Então um Socialista criou com tanto empenho e empenho dos médicos o SNS e agora é outro socialista incompetente que dá cabo dele. É preciso muito egoísmo!!!!!