O incêndio que deflagrou pelas 13h48 na Lagoa da Pedra, na Caranguejeira, está atualmente com duas frentes ativas, sendo que uma delas está a progredir para a localidade de Lavradio, em Ourém, adiantou ao REGIÃO DE LEIRIA Luís Lopes.
Segundo o vereador da Câmara de Leiria com o pelouro da Proteção Civil, a zona que está a arder na freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, é sobretudo área florestal.
Luís Lopes explicou ainda que uma das frentes do incêndio nos Cardosos, no Arrabal, também no concelho de Leiria e que deflagrou hoje às 13h47, “está a aproximar-se da Caranguejeira pelo lado nascente. A Caranguejeira tem um incêndio do lado da autoestrada e outro do lado da Lagoa da Pedra”.
O combate aos incêndios, sublinhou, está a ser difícil, porque está “muito calor, muito vento” e existem “poucos recursos” disponíveis, “uma vez que há muitos incêndios aqui à volta e não há capacidade para reforçar nem com mais meios aéreos nem terrestres”.
O facto de estarem em curso vários incêndios no país faz com que não existam muitos recursos disponíveis para mobilizar meios para o teatro de operações na região de Leiria. Luís Lopes disse que já foi pedido reforço de meios, “mas o Comando Sub-Regional não tem recursos disponíveis”.
O vereador prevê ainda que a situação “não melhore nas próximas horas, porque a meteorologia é favorável para que o incêndio continue a progredir”.
Apesar das projeções não serem boas no que diz respeito à evolução dos incêndios, Luís Lopes garante que não há habitações em risco. O incêndio nos Cardosos, no Arrabal, “passou muito próximo de algumas indústrias”, mas não as atingiu e estão meios posicionados.
Pelas 17h35 desta segunda-feira, dia 7, estavam no teatro de operações na Caranguejeira 155 bombeiros apoiados por 49 veículos e três meios aéreos. Nos Cardosos, no Arrabal, estavam 200 bombeiros apoiados por 54 veículos e cinco meios aéreos.
Devido ao incêndio no Arrabal, a A1 e a EN113 foram cortadas em ambos os sentidos, durante esta tarde.
(Notícia alterada às 20h16 de 7 de agosto de 2023 com a substituição do termo “refustar” por “reforçar” na declaração de Luís Lopes)