Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais
Sociedade

JMJ: Autoridades monitorizam caso dos 106 peregrinos que não compareceram em Leiria-Fátima

Os cidadãos não realizaram o ‘check-in’ na diocese de Leiria-Fátima, conforme estava previsto, acrescentou.

Foto de arquivo Daniela Faria

 As autoridades tomaram “medidas de monitorização” sobre os 106 peregrinos angolanos e cabo-verdianos que não compareceram na diocese de Leiria-Fátima, embora não sejam considerados desaparecidos, divulgou o Sistema de Segurança Interna.

Este grupo composto por 106 peregrinos de nacionalidade cabo-verdiana e angolana estava “devidamente inscrito” na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e entrou “regularmente e por via aérea em território nacional”, destacou o Sistema de Segurança Interna, em comunicado.

No entanto, estes peregrinos não realizaram o ‘check-in’ na diocese de Leiria-Fátima, conforme estava previsto, acrescentou.

Segundo a nota, pelo facto de os cidadãos terem entrado em Portugal “de forma legal e com visto válido no espaço Schengen” não é considerado “para efeitos legais, que o grupo esteja desaparecido”.

Apesar desta circustância, o Sistema de Segurança Interna adiantou que estão a ser “tomadas as competentes medidas de monitorização por parte das autoridades envolvidas, quer a nível nacional, quer a nível internacional”.

A organização da JMJ disse hoje à Lusa estar a acompanhar a “não comparência” destes peregrinos de Angola e Cabo Verde na diocese de Leiria-Fátima, tendo a situação sido reportada às autoridades de segurança.

Num comunicado divulgado hoje, a diocese de Leiria-Fátima tinha revelado “uma situação anormal que requereu uma atenção especial da parte da organização diocesana” pela “ausência de 106 peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias da diocese”.

A diocese acrescentou que “logo que estas não comparências foram sinalizadas, a organização reportou-as às competentes autoridades de segurança, que desde então têm assumido as diligências exigíveis e necessárias”.

Contactadas pela Lusa, fontes das embaixadas de Angola e Cabo Verde em Lisboa indicaram desconhecer a situação, uma vez que a deslocação destes peregrinos é enquadrada pelas igrejas.

Pelo menos 1.518 angolanos, residentes em Angola e na diáspora, inscreveram-se para participar na JMJ Lisboa 2023 e a partir de Luanda devem embarcar 518 peregrinos para este encontro com o Papa Francisco. De Cabo Verde, está prevista a participação de um total de 913 cabo-verdianos, incluindo religiosos.

As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados