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Restaurantes preferem não taxar divisão de entradas e sobremesas

Cobrar pela partilha de comida é legal, desde que o cliente seja informado. A restauração de Leiria está atenta ao tema, mas considera que o sector tem problemas mais importantes para resolver.

A restauração aponta problemas mais importantes para resolver do que a ‘taxa de divisão’

A partilha de comida em restaurantes pode obrigar ao pagamento de uma taxa. A exigência ganhou corpo em Itália e já chegou a Portugal. A justificação está na necessidade de pagar os custos associados (mais um prato, mais uma colher ou guardanapos). E a sua aplicação é legal, desde que descrita na ementa.


Secção de comentários

  • Valerio Puccini disse:

    Ainda falando sobre nada. Mas fique tranquilo, o público português, sobre as iniciativas tomadas por alguns donos de restaurantes em Itália: -A prática, como começou, vai acabar-. E vai acabar porque quem já passou por situação semelhante nunca mais voltará àquele lugar e “a ideia de um verdadeiro empreendedor de cachimbo” voltará como um bumerangue. Porém, o tema continua interessante e talvez um bate-papo só possa ser útil para esclarecer alguns pontos fundamentais. Por um lado está o dono do restaurante que oferece um serviço e por outro um cliente, uma palavra mágica, que decide com total liberdade se a utiliza ou não. E aqui reside a magia. O dono do restaurante pode propor, pode tentar fascinar e criar as condições adequadas ao cliente mas é sempre o cliente quem decide. E o cliente decide por motivos que não podem ser questionados, sejam eles quais forem. É o cliente quem confirma se o ambiente está agradável. É o cliente quem decide se o valor pago corresponde àquela garrafa de vinho oferecida. É sempre o cliente quem tira conclusões sobre a noite. -Eles foram gentis? Eu comi bem? Paguei o valor certo? E a magia se repete almoço após almoço, jantar após jantar. Certo? Errado? Quem sabe… Porém, o facto é que um cliente perdido encontrará sempre outro dono de restaurante disposto a recebê-lo, ao contrário do dono de restaurante que dificilmente conseguirá substituir um cliente perdido. Até porque os boatos viajam rápido e a má publicidade faz prosélitos. Em resumo, eu não poderia ser dono de restaurante porque a tentação de “convidar os clientes a irem a outro lugar em caso de disputa” seria grande demais. No entanto, posso aconselhar o “dono do restaurante” como cliente e como cliente que gasta dinheiro de boa vontade em qualidade, cortesia e cordialidade ambiente. Trate-me bem, faça-me sentir em casa, desperte minha curiosidade e você terá um amigo fiel, caso contrário, aos poucos você encontrará o lugar vazio e coçando a cabeça você se perguntará, sem resposta, onde está o problema mas será tarde demais.

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