Há quem o adore, mas também quem considere uma oportunidade perdida. Outros apontam-lhe só os defeitos, mas muitos preferem dar-lhe tempo. E há quem lá vá todos os dias com gosto, contrastando com quem passa para vandalizar. Inaugurado há um ano, o Parque Verde de Leiria é ainda desconhecido para muitos, mas cresce todos os dias: ao seu ritmo, claramente mais baixo do que o das construções que o vão rodeando.
Parque Verde: Um ano depois, como respira a “Polis do Lena”?
Ali ao lado da autoestrada frenética, cresce tranquilamente – mais vandalismo, menos árvore seca – a nova zona verde de Leiria, que anseia pela ligação ao percurso Polis. A Câmara promete que está para breve
Valerio Puccini disse:
Em que condições se encontra o parque “Polis do Lena”? Nas mesmas condições da cidade: – abandonada a si mesma –
Os passeios nas margens do rio Lis dão uma sensação de tranquilidade e segurança ou antes de abandono progressivo?!? Quem dirige o carro pode ter a impressão de que o trânsito é regulamentado e seguro? Deverão os cidadãos pensar que a cidade é bem gerida só porque a cada duas ou três vezes há uma festa na aldeia, ou porque existem belas ciclovias inutilizadas, adornadas com bancos esquecidos e canteiros asfixiados? Ou deveriam sentir-se seguros, e as notícias recentes infelizmente dizem-nos o contrário, porque a Polícia monitoriza cuidadosamente cada buraco cavado na estrada…? Quem vive na cidade, especialmente no centro, pode ter a impressão de que a vida é regulada por um planeamento adequado…? O dinheiro da Europa é gasto em cuidados de saúde ou no aumento da força policial…? Não, são gastos num mega parque de estacionamento gratuito na Nazaré (cerca de 700 mil euros dos quais 85% contribuições europeias) ou na limpeza da fachada do castelo de Tomar (1 060 mil euros dos quais 99,3% contribuições europeias), o elevador que leva vocês ao Castelo de Leiria (1.500.000€, não sei a repartição) obras certamente importantes e meritórias mas realmente mais urgentes que a Saúde e a Polícia?!? Com respeito, VP