Abrir os olhos e despertar os sentidos. É esse o convite que Carlos Calika faz em “Persistência da visão”, a exposição interativa patente na Casa Varela, em Pombal, até 6 de janeiro.
Fruto de uma residência artística desenvolvida pelo realizador, natural de Pombal, naquele centro de experimentação artística, “Persistência da visão” é composta por um conjunto de peças inspiradas nas Persistências da Visão conhecidas desde o Antigo Egipto e exploradas por cientistas como Isaac Newton ou D’Arcy Wentworth Thompson.
Na sala blackbox da Casa Varela, Carlos Calika dá a conhecer um conjunto de aparelhos que construiu para recriar vários truques e ilusões associados à Persistência da Visão.
Em Pombal, os visitantes são convidados a explorar e fruir aspetos como a “perceção do movimento” ou o “movimento aparente”, presentes na arte cinematográfica.
A intenção central, segundo o artista, é “refletir sobre a evolução da comunicação visual na nossa sociedade” e como “as imagens em movimento, ou simplesmente o conceito de visão – ou a distorção da mesma – podem afetar as nossas vidas e a forma como interagimos com o mundo que nos rodeia”.
“Persistências da visão” pode ser visitada na Casa Varela até 6 de janeiro às quartas, quintas e sextas-feiras, das 16 às 20 horas, e aos sábados das 14h às 19 horas. A entrada é livre (e faz-se pelas traseiras do edifício).