Em tempos recorrentes de “VUCA” (volatilidade, incerteza, complexidade, ambiguidade), ou, como outros preferem designar, de contexto “BANI” (frágil, de ansiedade, não-linear, incompreensível), parece ser mais difícil para os decisores de topo nas empresas pensar o futuro com um horizonte temporal que ultrapasse o curto prazo do orçamento anual. Como se a possibilidade de controlar o negócio e o desempenho da empresa se esgotasse quase só neste limite temporal. Ver para além deste é um exercício muito arriscado, cada vez mais, aliás, e se se puder passar sem ele, aparentemente sem danificar a sobrevivência da empresa, melhor.
Pensar o futuro, realizar a ambição
O planeamento estratégico deve constituir uma boa prática de gestão, impregnada na organização. Desde logo que permita, precisamente, propor às hostes uma ideia de futuro que transcende a tal visão de curto prazo.