Militares da GNR, proteção civil e populares mantêm as operações de busca por Palmira Gaspar, a idosa de 82 anos que desapareceu esta quarta-feira, dia 20.
Após uma noite de policiamento contínuo, as buscas foram intensificadas esta manhã com o reforço dos meios de cinotecnia, ou seja, duplas de militares e cães.
Segundo Ricardo Monteiro, tenente adjunto do comandante do Destacamento Territorial de Leiria, estão esta manhã no teatro de operações cinco binómios cinotécnicos, dos quais três do Destacamento Territorial de Leiria e dois do Grupo de Intervenção Cinotécnico de Lisboa. No total, indicou, estão mobilizadas quase duas dezenas de militares da GNR, assim como elementos da proteção civil. Os populares têm sido também uma “ajuda fundamental” nas buscas, porque “conhecem melhor o terreno”.
Ontem chegaram a estar mobilizados mergulhadores da GNR, para examinar alguns poços de Monte Real, que aparentavam estar “remexidos”. Mas Palmira Gaspar não foi encontrada em nenhum deles.
As autoridades estão empenhadas no reforço das buscas, que deverão continuar ao longo do dia, até porque “à medida que o tempo vai passando, menor é a probabilidade de Palmira Gaspar estar viva”, sublinha o tenente Ricardo Monteiro, apelando a que todos ajudem nas buscas, de forma a encontrar a idosa o mais depressa possível.
A somar às temperaturas baixas registadas por estes dias, Palmira Gaspar tem Alzheimer e princípio de demência. No dia em que desapareceu, 20 de dezembro, tinha saído para uma caminhada de mais de 2 km, que realiza habitualmente, sendo uma pessoa com “bastante mobilidade”, confirmaram os populares a Ricardo Monteiro.
Na última vez que foi vista, Palmira Gaspar levava um casaco bordeaux, umas calças cinzentas, um chapéu e uns chinelos.