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Rita Rodrigues: “Sustentabilidade vai ser o elemento mais valorizado pelo consumidor do futuro”

Que tipo de consumidores vamos ser no futuro? Depois de termos sido “empurrados” para o mundo dos serviços digitais durante a pandemia, o REGIÃO DE LEIRIA conversou com Rita Rodrigues, diretora de Comunicação e Relações Institucionais da DECO Proteste, para tentar analisar e antecipar hábitos e formas de consumir.

Com base nas mudanças a que assistimos já hoje, como podemos projetar o consumidor do futuro?
Vamos lá fazer aqui um bocadinho de futurologia [risos]. De acordo com os dados disponíveis, assim como a relação que temos com os consumidores, antecipamos que o dia a dia do consumidor do futuro passe muito pelo digital, seja na aquisição de produtos, na contratação de serviços ou até mesmo na forma como se relaciona com o trabalho. Também será um consumidor com uma melhor lógica de gestão de tempo, muito focado em atingir os objetivos que tem.


Secção de comentários

  • VP disse:

    Vejo que certas questões não são apenas prerrogativas do meu país, a Itália, mas constituem agora um tema comum de uma Europa que eu definiria como “imaginária”. Afirmar que os consumidores estão mais atentos à sustentabilidade significa ter uma visão “virtual” dos hábitos de consumo das pessoas que frequentam os supermercados. Assim como afirmar que os produtos “verdes” custam o mesmo ou menos que os que estão na prateleira significa não ter comparado as respectivas vitrines no mesmo supermercado. As pessoas estão mais atentas do que nunca ao custo, muito mais do que à qualidade, não por ignorância, mas porque os croissants da “Maria Antonieta” já terminaram, assim como as frutas cristalizadas. A sustentabilidade, a verdadeira, é o que as famílias procuram todos os dias, tentando combinar almoço com jantar, para elas e para os filhos, com base num rendimento médio que em Leiria é pouco superior a 1.100€. Deixando aos pessoas “chic” a tarefa de moer a farinha de grilo, que depois “deixarão” os outros comerem. Bem como os hábitos que a pandemia teria mudado. Na realidade, a capacidade de discernimento já estava comprometida antes, pela longa exposição ao ecrã do telemóvel, e a pandemia funcionou simplesmente como um detonador.
    Pagar no supermercado com o telemovel, entrar no ginásio com o telemovel, pagar o café com o telemovel…. Isso significa que o mundo está em uma fase evolutiva..? Não, significa antes que a temperatura média do cérebro está diminuindo, levando a maioria das pessoas ao torpor. Sustentabilidade, substituto mágico de um conteúdo esquecido, farol do tempo que está por vir. Nome próprio daquele mundo que, depois de ter eliminado a cultura e a tradição, estará cheio de homens e mulheres que pedirão ajuda à inteligência artificial para tentar compreender, mas tarde demais se lembrarão, pelas respostas obtidas, que o criaram e portanto, na realidade, ele não poderia ter sido tão inteligente. Qual será o papel das pessoas no futuro próximo? Colocar seu cérebro online, comer insetos e cobrir seu corpo de gordura para sobreviver às duras temperaturas do inverno, em um mundo finalmente descarbonizado? Obrigado, eu desço na próxima parada.

  • VP disse:

    Vejo que certas questões não são apenas prerrogativas do meu país, a Itália, mas constituem agora um tema comum de uma Europa que eu definiria como “imaginária”. Afirmar que os consumidores estão mais atentos à sustentabilidade significa ter uma visão “virtual” dos hábitos de consumo das pessoas que frequentam os supermercados. Assim como afirmar que os produtos “verdes” custam o mesmo ou menos que os que estão na prateleira significa não ter comparado as respectivas vitrines no mesmo supermercado. As pessoas estão mais atentas do que nunca ao custo, muito mais do que à qualidade, não por ignorância, mas porque os croissants da “Maria Antonieta” já terminaram, assim como as frutas cristalizadas. A sustentabilidade, a verdadeira, é o que as famílias procuram todos os dias, tentando combinar almoço com jantar, para elas e para os filhos, deixando aos pessoas “chic” a tarefa de moer a farinha de grilo, que depois “deixarão” os outros comerem. Bem como os hábitos que a pandemia teria mudado.
    Na realidade, a capacidade de discernimento já estava comprometida antes, pela longa exposição ao ecrã do telemóvel, e a pandemia funcionou simplesmente como um detonador.
    Pagar no supermercado com o telemovel, entrar no ginásio com o telemovel, pagar o café com o telemovel…. Isso significa que o mundo está em uma fase evolutiva..? Não, significa antes que a temperatura média do cérebro está diminuindo, levando a maioria das pessoas ao torpor. Como quem pede comida para levar, entregue sabe-se lá por quem, que também pode ter cuspido na comida que traz. Mas as pessoas, ainda pouco capazes, pagam com o celular no supermercado, enchendo a fila, numa vã demonstração de um conhecimento digital que nunca conseguirão possuir plenamente. Sustentabilidade, substituto mágico de um conteúdo esquecido, farol do tempo que está por vir. Nome próprio daquele mundo que, depois de ter eliminado a cultura e a tradição, estará cheio de homens e mulheres que pedirão ajuda à inteligência artificial para tentar compreender, mas tarde demais se lembrarão, pelas respostas obtidas, que o criaram e portanto, na realidade, ele não poderia ter sido tão inteligente. Bom apetite, sustentabilidade…

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