Começa amanhã, sexta-feira, dia 5, a participação dos pilotos leirienses na 46.ª edição do rali Dakar, com um percurso disputado na Arábia Saudita, pelo quinto ano consecutivo.
Ricardo Porém, depois de ter a melhor classificação portuguesa em 2023, com o 12º lugar na geral em T3, ambiciona melhorar o resultado e aponta para o top5 na categoria, agora denominada Challenger. Fará a sua quinta participação no rali Dakar, navegado pelo argentino Augusto Sanz, pela MMP T3 Rally Raid.
“Fizemos [ontem, dia 3] o Shakedown que corroborou integralmente os testes prévios realizados em Fontjoncouse (França). Estamos muito confiantes com o trabalho feito pela equipa e agora vamos preparar da melhor forma o prólogo de sexta-feira. Entrar bem no primeiro dia é importante e por isso vamos dar o nosso melhor desde o primeiro quilómetro”, disse o piloto.
Já João Ferreira surge como um dos favoritos nos SSV (antiga T4), naquela que é a segunda participação do piloto. Aos 24 anos, fará dupla com o navegador Filipe Palmeiro, num Can Am Maverick X3, da South Racing.
“Estamos neste Dakar para lutar pela vitória. Não o podíamos fazer de outra maneira, é e será sempre assim que nos apresentamos a uma corrida. Contudo, e porque vamos ter pela frente a corrida mais difícil do Mundo e adversários tão bons ou melhores que nós, temos de ser muito pragmáticos e inteligentes, trabalhando muito e arduamente para chegar ao objetivo”, destacou João Ferreira, a partir de Al-Ula, na Arábia Saudita, local de onde parte a prova, com o prólogo de 27 km, a determinar a ordem de saída.
A competição, considerada a mais exigente no mundo do desporto motorizado, contará com 12 especiais e o prólogo, totalizando 7.891 km, dos quais 4.727 km serão cronometrados.
O diretor da prova, David Castera, antecipou mesmo que a primeira semana da prova, na edição de 2024, será “muito dura”.