O Serviço Municipal de Vigilância Ambiental de Leiria registou, em 2023, 1.479 ocorrências, destacando-se as relacionadas com a vespa velutina, disse à agência Lusa o vereador Luís Lopes.
“No ano de 2023, o Serviço Municipal de Vigilância Ambiental registou um total de 1.479 ocorrências, tendo sido a vespa velutina a tipologia de ocorrências que maior peso teve, com um total de 1.361 ocorrências”, afirmou Luís Lopes, responsável pelo pelouro do Ambiente na Câmara de Leiria.
Segundo o autarca, verificaram-se ainda 20 ocorrências relativas a pragas e doenças, e 33 relacionadas com deposição indevida de resíduos.
Poluição e descargas em linhas de água (21), poluição e descargas no solo (13), obstrução de linhas de água (seis), limpeza urbana (10) e outras tipologias (15) foram as restantes situações identificadas pelo serviço.
Luís Lopes esclareceu que, “sempre que são detetadas transgressões ambientais no âmbito das ações de vigilância ambiental ou denúncias, as mesmas são reportadas às entidades policiais com jurisdição na área territorial em questão”, sendo que, em 2023, foram reportadas 25 à Guarda Nacional Republicana e cinco à Polícia de Segurança Pública.
Das ocorrências registadas em 2023 que tiveram a intervenção deste serviço municipal, “206 chegaram via WhatsApp, 690 por telefone, 484 via ‘e-mail’, 42 foram registadas na aplicação ‘Stop Vespa’” e nove decorreram de informação transmitida pessoalmente por munícipes que encontraram a equipa na rua, adiantou o vereador.
Já 16 denúncias chegaram ao serviço “através da aplicação do município, 23 no âmbito de ações de vigilância, duas através da aplicação ‘Voz do cidadão’, três registadas na aplicação ‘A minha rua’, três foram explanadas no balcão de atendimento do município e reencaminhadas, e ainda uma ocorrência chegou ao serviço via correio”, prosseguiu o vereador.
Questionado sobre as situações que mais preocupam este serviço ambiental, Luís Lopes assinalou que “a realidade do concelho, no que concerne à intensa atividade do setor industrial, nomeadamente na área da exploração pecuária, torna-se uma preocupação crescente no que diz respeito ao encaminhamento dos efluentes resultantes da atividade laboral destas atividades e, consequentemente, a sua aplicação na valorização agrícola dos solos”.
“O serviço tem conseguido despistar algumas ocorrências no momento do reporte e gerir da melhor forma os recursos para ser rápido nas deslocações/verificações ao local, para efetuar igual despistagem ou acionar, em caso de necessidade, as entidades competentes com a maior rapidez possível”, referiu o autarca na resposta escrita enviada à Lusa.
O Serviço Municipal de Vigilância Ambiental de Leiria, além das atividades de vigilância ambiental preventivas e outras ações, “acorre com a maior brevidade possível a todas as ocorrências que são reportadas por munícipes, entidades externas ou outras unidades orgânicas do município (…), encaminhando-as sempre que necessário para as entidades competentes”.
“A equipa acompanha ainda outras entidades externas a vistorias realizadas a explorações pecuárias convocadas pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro”, explicou, acrescentando que “estas vistorias permitem ao serviço um conhecimento mais aprofundado das explorações pecuárias, sobretudo no tratamento de efluentes pecuários e cumprimento dos planos de gestão de efluentes”.
Criado em 15 de fevereiro de 2021, o Serviço Municipal de Vigilância Ambiental promove a sustentabilidade do ambiente e dos recursos naturais do concelho, devendo a comunicação de qualquer ocorrência ser feita através da aplicação do município de Leiria, preferencialmente, do endereço eletrónico smva@cm-leiria.pt ou dos contactos 244 845 644 e 964 822 467 (WhatsApp).
VP disse:
Neste país ocorrem 4 crimes ambientais por dia, a violência doméstica representa um problema sério, as pessoas conduzem sem respeitar uma única regra do código da estrada, jovens e licenciados emigram por falta de oportunidades e o problema dos “iluminados” é a imigração sem qualidade. Parabéns, o futuro do país está assegurado e os seus cidadãos estão num barril de ferro… como disse Attilio Regolo…