Os autarcas de Óbidos e Caldas da Rainha, Filipe Daniel e Vítor Marques, reuniram no passado dia 15 para arranjar uma solução para os principais problemas da Lagoa de Óbidos, nomeadamente o fecho da “aberta”, o assoreamento e as condicionantes da atividade económica da apanha de bivalves.
Segundo Filipe Daniel, a reunião resultou na viabilização de uma “verba para a eventual abertura mecânica da ‘aberta'” e a criação de um grupo de trabalho para estudar a regularização definitiva da ligação da lagoa ao mar.
O grupo surge ainda com o objetivo de estudar e monitorizar espécies de interesse piscícola, espécies em risco e avaliar a flora e pradarias marinhas existentes naquele espaço.
“Foi uma reunião bastante participada, com pontos de vista particulares, mas, acima de tudo, com um objetivo claro de preservação de um bem maior, a Lagoa de Óbidos e daqueles que dela dependem para viver e fruir”, conclui o autarca citado em comunicado.
A reunião, que aconteceu em Óbidos, contou com a presença de elementos da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), em representação da secretaria de Estado das Pescas, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
Estiveram igualmente presentes as Juntas de Freguesia do Vau e Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa, da Foz do Arelho e do Nadadouro e a Associação de Pescadores e Mariscadores da Lagoa de Óbidos (APMALO).