Uma sondagem recente revela que a Saúde e a Educação são os assuntos que mais preocupam os portugueses. Que propostas apresenta para a resolução destes problemas no distrito?
São duas áreas nas quais temos trabalho feito nos governos do PS, do qual fiz parte [como secretário de Estado] mas também como deputado. Na Saúde, e ao nível das infraestruturas, dar nota de que vamos continuar com o processo do hospital do Oeste. Continuamos a defender que se tem de garantir uma unidade hospitalar complementar integrada na ULS Oeste, que nos permitirá, com as USF tipo B, ter mais articulação e incentivos nos cuidados de saúde primários. Vamos continuar a apoiar as autarquias que têm vindo a promover instrumentos de contratação, em particular o caso “Bata Branca” no concelho de Leiria. Como governo, fizemos uma grande reforma nas ordens profissionais, temos vindo a pressionar para um aumento significativo das vagas para formação, quer para internos quer nas vagas nas faculdades de Medicina. O que não vai poder voltar a acontecer é ficarmos numa circunstância em que há uma evidente escassez de médicos no país, e o distrito de Leiria tem sido bastante fustigado.
Este esforço que estamos a fazer terá resultados já a partir de 2026, com mais médicos a sair das faculdades e mais internos do que médicos a reformarem-se.
Ainda na Saúde, a descentralização foi um movimento muito importante, é uma reforma que já está a ter impactos positivos na aproximação dos autarcas ao seu centro de saúde, permitindo uma intervenção que melhora a qualidade do serviço prestado.
Artigo exclusivo para os nossos assinantes
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é assinante, entre com a sua conta. Entrar