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Sociedade

Linha do Oeste: Autorizado investimento de 7,5 milhões de euros no troço Caldas da Rainha – Louriçal

A publicação ocorre um dia depois de a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO) ter considerado “inaceitável” o atraso na abertura do concurso.

A autorização para a repartição de encargos para a Eletrificação e Modernização do Troço Caldas da Rainha-Louriçal, na Linha do Oeste, no valor de 7,5 milhões de euros, foi hoje publicada em Diário da República.

O despacho, emitido pela Infraestruturas de Portugal (IP) autoriza a assunção de encargos plurianuais entre os anos de 2025 e 2030 para a contratualização da empreitada “Linha do Oeste – Eletrificação e Modernização do Troço Caldas da Rainha-Louriçal – Projeto de Execução”, prevista no Plano Nacional de Investimentos 2030.

O projeto representa um investimento de 7,5 milhões de euros que, segundo o despacho, será repartido em tranches a aplicar em cada um dos anos, com exceção de 2028, que não tem qualquer valor atribuído.

A repartição determina uma verba de 3.588.438,00 euros para o ano de 2025, duas tranches de 1.393.281 euros para os anos de 2026 e 2027, 375.000 euros para 2029 e 750.000 euros para 2030.

A IP deliberou igualmente lançar o procedimento pré-contratual necessário à contratação da execução da “Linha do Oeste – Eletrificação e Modernização do Troço Caldas da Rainha-Louriçal”, o qual será integrado “em futura candidatura no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027”, é referido no despacho.

A publicação ocorre um dia depois de a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO) ter considerado “inaceitável” o atraso na abertura do concurso para a modernização e eletrificação do troço Caldas da Rainha/Louriçal, anunciada pela IP em junho de 2023.

“Seis meses depois tudo está na mesma e não há concurso aberto e, muito menos, linha modernizada e eletrificada, verificando-se atrasos em cima de atrasos; promessas em cima de promessas, atirando cada vez para mais tarde a modernização e a eletrificação de toda a Linha do Oeste, com todos os prejuízos que daí decorrem”, referiu a CPDLO em comunicado.

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