Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria preveem investir este ano cerca de 7,4 milhões de euros, sendo 2,6 milhões de euros relativos a saneamento, disse à agência Lusa o vereador Ricardo Santos.
Segundo Ricardo Santos, o maior investimento, de 800 mil euros, é na rede de coletores dos lugares de Casal da Quinta, Agodim, Vale Pereiro, Bidoeira de Cima, Bidoeira de Baixo, Carriço, Texugueira, Vale Coelho, Barracão e parte de Figueiras.
Já na rede de drenagem de águas residuais em Figueiras estima-se um investimento de 724 mil euros, seguindo-se a rede de drenagem de águas residuais em Aroeira (570 mil euros).
Entre outros trabalhos mais significativos está, também, a rede de coletores dos lugares de Outeiro das Barrocas, Alcaidaria, Portela da Mata, Mata, Insua e Pingarelhos, Colónia Agrícola e parte de Janardo e de Figueiras (350 mil euros).
Trezentos mil euros estão, por sua vez, afetos a redes de coletores nos restantes sistemas.
Ricardo Santos, que tem, entre outros, o pelouro dos SMAS, explicou que as obras no âmbito do saneamento vão permitir o aumento da taxa de cobertura da rede que é, atualmente, de 92%.
“Pretende-se, com a conclusão das obras de saneamento, atingir uma taxa de cobertura de 95%”, adiantou o autarca.
Quanto aos investimentos em água, na ordem dos 3,8 milhões de euros, Ricardo Santos destacou o sistema de telemetria (800 mil euros) e a remodelação e ampliação das redes de água de sistemas em exploração (quase 532 mil euros).
A construção de condutas distribuidoras diversas e a reabilitação da rede de abastecimento água na União de Freguesias de Santa Eufémia e Boavista totalizam, cada uma, meio milhão de euros.
A aquisição de contadores (350 mil euros), a remodelação e reparação de estações de tratamento de água, reservatórios e câmaras de manobra (300 mil euros), e a execução de ramais de ligação domiciliários de água (300 mil euros) são outros dos investimentos previstos para este ano.
A rede de abastecimento de água cobre a totalidade do concelho e as obras visam a “melhoria das condições de abastecimento, reabilitação das redes mais antigas e combate à água não faturada”, adiantou o vereador.