Carlos Cardoso era um jovem funcionário da tipografia que produzia o jornal Região de Leiria e os tempos eram anteriores à Revolução dos Cravos. O aviso – “Ó rapaz, isso não se diz” – era-lhe deixado pelos mais velhos e tinha uma razão de ser: “não se podia falar muito porque ao nosso lado poderia estar um indivíduo que fosse fazer queixa de nós, os chamados ‘informadores da PIDE’”, recorda.
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