“É uma exposição que podia estar em qualquer local do mundo”. Quem o diz é João Carlos Silva, chef são-tomense que Portugal ficou a conhecer há uns anos, na televisão, com “Na roça com os tachos”. Foi ele que “cozinhou”, “com Luís Amado, o presidente Jorge Vala” e o cocurador Ricardo Barbosa Vicente e o diretor artístico André Duarte Coelho, a exposição “Porto de Nós – Confluências transnacionais”, que traz à região artistas como Joana Vasconcelos, Vhils, Malangatana, Daniel Blaufuks, Kiluanje Liberdade ou Gonçalo Mabunda. Até 30 de agosto, a Central das Artes de Porto de Mós transforma-se em porto de abrigo para seis dezenas de obras de 44 artistas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Portugal.
Arte contemporânea liga sete países em Porto de Mós para celebrar a liberdade
Seis dezenas de obras de quase meia centena de artistas estão patentes na Central das Artes. “Porto de Nós – Confluências transnacionais” junta valores consagrados e revelações. Pela arte, promove-se a importância da liberdade conquistada há 50 anos – cá e nas seis ex-colónias portuguesas representadas.