Das 62 unidades de saúde familiar (USF) do país que passaram a modelo B, garantindo incentivos pelo desempenho das equipas, seis são do distrito de Leiria.
São elas as USF Fonte do Rei, da Maceira, no concelho de Leiria; Semear e Stephens, na Marinha Grande; Marés, de Peniche; Vale do Arunca, em Pombal; e Aire e Candeeiros, no concelho de Porto de Mós.
A medida, confirmada na segunda-feira pelo Ministério da Saúde, através da publicação da respetiva portaria em Diário da República, enquadra-se no processo de transição de todas as USF para modelo B, que abrangeu no início do ano 222 unidades.
Com este modelo, “a prestação das equipas é tida em consideração para o pagamento de incentivos”, o que permite aumentos salariais de 60% para os médicos, explica a tutela em comunicado.
Por outro lado, a transição de mais 62 USF, que abrangem 974 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes técnicos, irá contribuir para “dar médico a mais de 100 mil utentes”.
62
Com a transição de 62 unidades de saúde para USF modelo B, o Serviço Nacional de Saúde passa a contar com um total de 632 USF-B, “um marco histórico na reforma dos cuidados de saúde primários iniciada em 2006”, adianta a tutela em comunicado
Para a Câmara de Porto de Mós, a transição em escassos meses da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Porto de Mós (antigo centro de saúde) para USF Aire e Candeeiros, e agora para modelo B, representa uma “conquista notável” e um “marco significativo na área da saúde” do concelho.
“Esta conquista é o resultado direto da persistência incansável e das negociações eficazes entre o executivo municipal e o Ministério da Saúde, culminando numa vitória que proporcionará benefícios substanciais à comunidade local”, destaca a autarquia, considerando que esta evolução “marca o início de uma nova era para a saúde em Porto de Mós”.
“Agora, o Centro de Saúde está dotado de uma estrutura mais eficiente e eficaz, permitindo uma abordagem mais centrada na família e no indivíduo e no acesso aos cuidados de saúde primários”, acrescenta ainda o município, convicto de que a medida “fortalecerá e promoverá um acesso mais equitativo e eficaz aos serviços de saúde primários”.